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Espaços Confinados
Riscos, classificações e EPIs adequado
espaço confinado

Infelizmente, é comum ocorrerem sérios acidentes (em sua grande maioria com mortes) em espaços confinados, e em sua grande maioria as principais causas são a falta de equipamentos de proteção (coletivas e individuais) adequados e/ou o não cumprimento das normas vigentes, sejam eles por negligência ou desconhecimento.

 As normas para trabalhos em espaços confinados são: NR-33, NBRs14787, 12543 e PPR da Fundacentro, sendo que esta última tem força de lei.

Classificação:

Segundo NR-33 e PPR parágrafo 5.2.2, "Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua que possua meios limitados de entrada e saída e cuja ventilação existente seja insuficiente para remover contaminantes ..."

Os espaços confinados ainda são subdivididos em IPVS (Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde ou Não IPVS, onde - como o próprio nome diz - os ambientes com atmosferas IPVS, são aqueles que oferecem riscos reais de morte. 

Equipamentos para trabalhos em Espaços Confinados:

Quando o ambiente não for IPVS e não apresentar deficiência ou enriquecimento de oxigênio e não houver quaisquer possibilidades de liberação súbita de contaminantes, deve-se utilizar apenas os EPIs relacionados às atividade a serem executadas (vide tópico 5 da PPR), como por exemplo capuzes de ar mandado em casos de pintura.

Para ambientes espaços confinados com atmosfera IPVS ou riscos iminentes de contaminação, de acordo com o item 5.2.2 do PPR "...em espaços confinados IPVS somente deverá ser utilizada a máscara autônoma de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira ou um respirador de linha de ar comprimido ... de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para fuga ...", ou seja, além da obrigatoriedade de, pelo menos, um vigia do lado externo, é imprescindível que o trabalhador, além da máscara de demanda com pressão positiva, utilize um cilindro para fuga como backup em casos de emergência, seja ele um equipamento autônomo, escape ou carrinho de ressuprimento de ar.

Vale ressaltar que qualquer um dos três equipamentos escolhidos, devem estar ligados à linha de ar para execução do trabalho e que os cilindros devem ser acionados em caso de problemas com a linha ou falta de ar. Neste caso os cilindros servem para que o operador possa sair em segurança do espaço confinado.

Um dos equipamentos mais escolhidos para esse tipo de trabalho, são os carrinhos de ressuprimento de ar, uma vez que possuem maior autonomia, saída para conexão de vários usuários simultaneamente e possibilidade de configurações customizadas.

 

Fonte: www.protecaorespiratoria.com

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